Prescindir o elo do consciente de uma gente ultrapassada,
Que ultimou o intelecto de um povo.
Repugnou, inferiorizou esta raça
Deixando -a amordaçada
Por mentes decrépitas
Que sempre fizeram tudo
Para degredar essa massa.
Estigmatizado na memória
O racismo subjacente que escravizou, tiranizou a dor latente dessa gente.
Em uma nação, há uma história.
Que eclodiu com merecimento
A força, a raça dos negros
Que agora determinam respeito
Não aceitando preconceito.
Fiquem em debito
Com sua própria consciência.
Algemaram , somente, nossas mãos.
Insubmissas nossas almas e mentes sempre foram.
Elidir uma raça,
É ter medo do potencial dos negros e da força dessa nação.
Escrevemos o passado e estamos presentes.
O futuro, a Deus pertence.
Somos indeléveis.
Se incomodar, nossos direitos estão lá,
Escritos na constituição.
O homem tirano, bestificado, atormentado
Fique calado, parado!
Não pode mais nos acorrentar.
Link texto : http://www.correaneto.com.br/poesia/kelma.htm
Foto : Antonio Mo
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Postado por : Larissa Aquino